Internacional Começa a vacinação contra a covid-19 na América Latina Aplicação do imunizante da Pfizer teve início no México e no Chile. Profissionais de saúde são grupo prioritário Teve início nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, a vacinação contra a covid-19 no México e no Chile. Os dois países adquiriram doses do imunizante produzido pela Pfizer. Em uma cerimônia transmitida pela televisão, a enfermeira María Irene Ramírez, de 59 anos, foi a primeira pessoa da América Latina a receber a vacina após a chegada do medicamento da farmacêutica estadunidense ontem (23). “É o melhor presente que poderia ter recebido em 2020”, disse ela, que é chefe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Rubén Leñero, na Cidade do México. A campanha de vacinação contra a covid-19 começou simultaneamente na Cidade do México, Querétaro e Toluca e as primeiras aplicações foram transmitidas ao vivo durante coletiva de imprensa do presidente Andrés Manuel López Obrador. O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell destacou que a vacina é um “mecanismo muito eficaz para virar a página sobre esta pandemia que tanto nos causa dor”. Ainda assim, ele acrescentou que a pandemia “não vai acabar da noite para o dia”, pois levará vários meses para ser controlada, tanto no México como no resto do mundo. “Por isso não devemos baixar a guarda, devemos continuar por vários meses com medidas de proteção, distância saudável, máscaras faciais, lavagem das mãos etc.”, disse o subsecretário, segundo o jornal La Jornada. O México terá vacinas de empresas farmacêuticas diferentes. Os primeiros a recebê-la são os profissionais de saúde que cuidam de pacientes com covid-19, seguidos por adultos com mais de 65 anos. A terceira turma terá pessoas com doenças crônicas, e o quarta segmento será formada por professores de estados onde há condições de retornar às aulas presenciais. Vacina contra a covid-19 no Chile: “Esperança para todos” No Chile, a auxiliar de enfermagem Zulema Riquelme, do Hospital Sótero del Río, foi a primeira pessoa a ser imunizada pela vacina da Pfizer no país e também ressaltou que os cuidados com a prevenção devem continuar. “Eu entendo que as pessoas são desconfiadas, é uma coisa nova, mas é preciso ter fé e confiança. Que as pessoas se vacinem enquanto podem, o mais rápido possível e que continuem se cuidando, que é o que mais nós, que trabalhamos na saúde, falamos. Que se cuidem bem porque só assim podem nos ajudar a reduzir a nossa carga de trabalho”, disse, segundo o jornal La Nación.
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