Altos índices de violência e má remuneração faz com que agentes cheguem ao extremo de tirar a própria vida. Trabalhar como policial no Brasil não é nada fácil. Além dos altos índices de violência, a má remuneração, aliada à pressão interna das corporações, faz com que alguns agentes cheguem ao extremo de tirar a própria vida. É o que dados da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo comprovam com o número de policiais militares e civis que se suicidaram entre 2006 e 2016. Os números, obtidos via Lei de Acesso à Informação, indicam que 228 agentes se suicidaram na última década — o que equivale a um suicídio na polícia a cada 17 dias. Do total de ocorrências, 182 foram com militares (79,8%) e 46 com civis (20,2%). Os órgãos de segurança costumam calcular a violência em grupos de 100 mil pessoas, principalmente crimes contra a vida, como homicídios e suicídios. Segundo o mais recente relatório da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), publicado em setembro de 2016, e com referências a suicídios ocorridos entre 2013 e 2014, é de 5,6 a taxa de casos do gênero no estado de São Paulo, para grupos de 100 mil habitantes no período. De acordo com o documento, o índice é considerado baixo em relação a outras nações como Rússia, Japão, Hungria, Coreia do Sul, Lituânia, Bielorrússia e Cazaquistão — países onde a taxa varia entre 20 e 40 mortes a cada 100 mil.
Justiça autoriza venda de bebida alcoólica em Santo André, na Grande SP, que tinha decretado lei seca no feriado antecipado
Justiça autoriza venda de bebida alcoólica em Santo André, na Grande SP, que tinha decretado lei seca no feriado antecipado